terça-feira, 24 de agosto de 2010

MEDALHISTAS MUNDIAIS CHEGAM AO BRASIL

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O BRASIL está entre as cinco potências mundiais da natação paraolímpica. Com
26 medalhas conquistadas no Mundial da modalidade, que ocorreu em
Eindhoven, Holanda, nesta última semana, 22 atletas brasileiros
desembarcaram no Aeroporto Internacional de Guarulhos, São Paulo, no fim da
tarde deste domingo, 22 de agosto. Com exceção de ANDRE BRASIL e
DANIEL DIAS, que chegarão ao país nesta quarta-feira, 25, todo o selecionado
exibiu medalhas, sorrisos e dever de missão cumprida: a quinta colocação,
meta traçada pelo Comitê Paraolímpico Brasileiro.

Com 14 ouros, sendo três pratas e nove bronzes, o país superou o desempenho
do último Mundial-Durban em 2006, quando conquistou também 26 medalhas
mas dois ouros a menos.

Depois de sete dias intensos de competição, além de meses de preparação e 11 horas
de vôo de Amsterdã a Guarulhos, o primeiro atleta a desembarcar foi CARLOS
FARREMBERG. Com um sorriso no rosto, o atleta confessou que o bronze
conquistado foi suado.
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"Foi sensacional. Consegui minha medalha no último dia, aos 45 minutos do segundo
tempo. Estava meio engasgado, pois tinha batido na trave em muitas provas.
Que gratificante
", falou FARREMBERG, se referindo a prova
dos 100m livre (S13).
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"Deixei meu consultório por uma semana e fui para a Holanda torcer por ele.
Quando vi todos aqueles atletas do leste europeu, que deram trabalho para ele em
Pequim, gritei ‘bota para quebrar, amor’. E botou. Foi um dos meus momentos
mais felizes", lembra a esposa de CARLOS, TATYANA BRAGA.
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A conquista no último instante não foi exclusiva de FARREMBERG. Também com
semblante feliz, a baiana VERÔNICA ALMEIDA (S7) se sentiu aliviada
com o bronze nos 50m borboleta, medalha também alcançada no último dia
de provas.
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"Nossa, que felicidade. Nem vi o resultado, pois foi decidido
em
centésimos de segundos. Ouvi os gritos dos
brasileiros e fiquei
feliz. Impressionante, a disputa
foi igual a de Pequim, contra a mesma
atleta alemã.
Não tenho nem palavras para me expressar
", conta
VERÔNICA, que estampa a medalha no peito prestes a embarcar
para sua cidade,SALVADOR-BA.
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Aos poucos, outros atletas brasileiros invadiram o desembarque do aeroporto com
paradas para fotos e elogios do público. ANA CLARACRUZ e EDÊNIA GARCIA nem
aparentavam o cansaço de 11 horas de voo. Animadas com os resultados, as duas
esbanjavam bom humor.
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A prata no 4x50 livre foi ótima, o bronze nos 50m livre também. Mas o ouro
nos 50m costas foi demais. Já sonho com as Paraolimpíadas de Londres”,
sorri EDÊNIA.
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Com experiência de cinco mundiais e cinco paraolimpíadas, o
pernambucano IVANILDO VASCONCELOS conta
que o bronze nos 200 medley e o ouro no
revezamento
foram um incentivo para o experiente nadador, de
37 anos, continuar a sonhar com Londres."Estou entre os três melhores
do mundo. Não tem nada mais motivador
".
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Também com experiência em mundiais e paraolimpíadas, o multicampeão CLODOALDO
SILVA vibrou ao apontar uma marca em sua carreira:
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"Todos os mundiais que participei, ganhei medalha. Mas este é
especial. Desde 2008,
quando fui reclassificado, e logo em
seguida sofri uma lesão nas costas que treinava
para este mundial.
Vim com o objetivo de participar do máximo de provas possíveis. Conquistar
o ouro no revezamento foi demais. Isso é um recomeço para mim. Estou

com mais confiança e já penso em Londres 2012, quando espero me
aposentar
", disse CLODOALDO.
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Dono de uma das comemorações mais emocionantes do Mundial, ADRIANO LIMA
exibe a medalha de bronze e diz que em algumas horas a pequena GABRIELA, sua
filha de quatro anos, receberá a homenagem devida.
"Esse bronze e o meu choro foram para a minha família. Dedico todo o esforço e
dedicação”, contou.
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O BRASIL igualou a quinta colocação de Durban 2006 com o mesmo número
de medalhas, mas com dois ouros a mais, o que foi fundamental para superar a
AUSTRÁLIA. A disputa pelas primeiras posições do Mundial foi muito acirrada,
com a UCRÂNIA levando a melhor no final, com 57 medalhas (21 de ouro, 20 de
prata e 16 de bronze). Os ESTADOS UNIDOS ficaram em segundo, com as mesmas
57 medalhas, mas com um ouro a menos. RÚSSIA pegou o terceiro lugar, com
46 no geral e 19 ouros, com a GRÃ-BRETANHA em quarto (52/16).
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Por ser considerado o mundial mais técnico da história, o coordenador técnico da
SELEÇÃO BRASILEIRA DE NATAÇÃO PARAOLÍMPICA, GUSTAVO
ABRANTES, avalia que o desempenho brasileiro foi excelente.
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"Além de conquistarmos dois ouros a mais do que em Durban, esse mundial
foi importante porque vários atletas superaram as próprias marcas, o que dá bom
prognóstico para Londres 2012 e para o Rio 2016. Estamos entre as principais
potências do mundo,” disse GUSTAVO ABRANTES, cansado após a puxada
maratona de treinos e competições da seleção.
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Os principais responsáveis pelo quinto lugar do Brasil, DANIEL DIAS e ANDRE
BRASIL não voltaram junto com o restante do grupo. A dupla de ouro seguiu para
MANCHESTER na Inglaterra, para o lançamento da parceria entre o CPB e a
cidade inglesa, onde o BRASIL fará sua aclimatação para as Paraolimpíadas
de Londres. DANIEL e ANDRE chegarão ao BRASIL na quarta, 25, também
no Aeroporto Internacional de Guarulhos às 5h30 da manhã.
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FONTE DESSE TEXTO:
CPB - Asessoria de Imprensa do Comitê Paraolímpico Brasileiro de Natação.
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Aos meus amigos que estiveram comigo nessa corrente positiva enviando
suas mensagens de incentivo e estímulo, meu MUITO OBRIGADA!!!
Aqui estou trazendo na bagagem mais uma PRECIOSA MEDALHA, fruto de muito
treino, garra, vontade, luta e sobretudo superação.
Espero continuar fazendo jus a toda essa maravilhosa torcida!!!
Grande abraço, muita paz para todos.
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VERÔNICA ALMEIDA
Véu

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